Foi um poeta que falava de borboletas
Jardins e primaveras Deslizava em arco-íris Acreditava em príncipes Que conversam com raposas Cultuava rosas Louvava plenilúnios e solstificios. Foi um poeta que viajou Nas folhas soltas de outono Sentiu a caricia do vento Abraçou o mar Cantou com sereias Plantou muitos jardins Ansiando uma única borboleta. Foi-se o poeta mortalmente ferido Totalmente consumido Na chama do amor que alimentou Com versos e prosas, paixão e verdade Foi pleno, intenso, cúmplice Entregou seu maior tesouro ...Seu coração de poeta. Recebeu por troco, ...Sofrimento e dor! llayra |
domingo, 16 de novembro de 2008
foi-se o poeta
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